Em sua coluna "Nossa Língua Portuguesa", o professor Pasquale Cipro Neto traz uma relação de ditados populares consagrados, mas adulterados com o tempo. Confira a lista:
No popular se diz: "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro."
Correto: "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro."
"Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão."
Enquanto o correto é: "Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão."
"Cor de burro quando foge."
O correto é: "Corro de burro quando foge!"
Outro que no popular todo mundo erra: "Quem tem boca vai a Roma."
O correto é: "Quem tem boca vaia Roma." (Isso mesmo, do verbo vaiar.)
Outro que todo mundo diz errado: "Cuspido e escarrado." quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto é: "Esculpido em Carrara." (Carrara, Itália, onde se considera haver o mais perfeito mármore.)
Mais um famoso: "Quem não tem cão caça com gato."
O correto é: "Quem não tem cão, caça como gato", ou seja, sozinho!
Vai dizer que você falava corretamente algum desses?
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Relatório 09
Trabalho de transformação de um texto oral em outro, escrito. Antes de iniciá-lo, li o texto oral da TP1 página 101 para que os alunos observassem as marcas de oralidade presentes no mesmo. Logo após li uma reportagem de um jornal escrito para que eles comparassem o emprego da linguagem. Fiz vários questionamentos sobre o texto oral e suas marcas de oralidade e o que deve ser evitado na transposição para a escrita.
Retomando o assunto abordado no texto oral, realizamos um debate no qual os alunos deram suas opiniões e fizeram críticas aos motoristas que são imprudentes no trânsito e não respeitam o direito dos pedestres. Foi um momento de muito debate e discussão para depois transformarem o texto oral em outro, escrito. A maioria preferiu transformá-lo em uma notícia de jornal.
Outros alunos preferiram a proposta de escolher uma notícia de jornal e mudar o desfecho da mesma.
Ainda existem alunos que apresentam dificuldades na escrita e na organização das ideias, mas este é um trabalho a ser desenvolvido a cada dia na construção do conhecimento.
Retomando o assunto abordado no texto oral, realizamos um debate no qual os alunos deram suas opiniões e fizeram críticas aos motoristas que são imprudentes no trânsito e não respeitam o direito dos pedestres. Foi um momento de muito debate e discussão para depois transformarem o texto oral em outro, escrito. A maioria preferiu transformá-lo em uma notícia de jornal.
Outros alunos preferiram a proposta de escolher uma notícia de jornal e mudar o desfecho da mesma.
Ainda existem alunos que apresentam dificuldades na escrita e na organização das ideias, mas este é um trabalho a ser desenvolvido a cada dia na construção do conhecimento.
domingo, 15 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Relatório 08
Antes de iniciar as atividades propostas, trabalhei bastante a questão da coerência textual e sua importância para que um texto tenha qualidade. Apresentei textos sem coerência e outros coerentes para que os alunos observassem a diferença entre ambos.
Conduzi os alunos numa conversa informal sobre a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais dos quais dispomos.
Apresentei a eles os anúncios publicitários da TP5 e promovemos um debate muito animado sobre o tema abordado nos mesmos. Após todos falarem suas opiniões e darem sugestões para que se resolvam os problemas ambientais, partimos para a produção escrita dos textos.
Foi um momento de troca de experiências e muito aprendizado, enfim, foi uma aula bastante proveitosa.
Conduzi os alunos numa conversa informal sobre a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais dos quais dispomos.
Apresentei a eles os anúncios publicitários da TP5 e promovemos um debate muito animado sobre o tema abordado nos mesmos. Após todos falarem suas opiniões e darem sugestões para que se resolvam os problemas ambientais, partimos para a produção escrita dos textos.
Foi um momento de troca de experiências e muito aprendizado, enfim, foi uma aula bastante proveitosa.
domingo, 11 de outubro de 2009
Fotos experiência de leitura
As alunas da 9ª série "Patrícia, Talita e Paula" se divertindo com a leitura.
Experiência de leitura
“Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para compreendê-la melhor, é se distanciar do texto e assumir uma postura crítica frente ao que se quer dizer, é tirar carta de cidadania no mundo da cultura escrita...” (Délia Lerner pg.73).
Sabemos da importância da leitura na vida das pessoas e também da grande dificuldade apresentada pelos nossos alunos em tal habilidade, ler e entender o texto lido, ou seja, interpretá-lo.
Em nossa escola, infelizmente não contamos com acervo de livros literários, para falar a verdade neste ano é que temos um espaço destinado à biblioteca, mas infelizmente falta o principal, “Os livros”. Para amenizar essa dificuldade na leitura e a falta de livros literários, nossa escola desenvolve o Projeto ”Hoje é dia de leitura” em parceria com o “Projeto Literatura Itinerante”, momento no qual os alunos têm um momento especial para leitura. Os livros são variados e maravilhosos. Este Projeto Leitura Itinerante é de autoria da professora Lucimar do AEE, proprietária dos livros. O Mundo do Livro também colabora com nosso projeto emprestando as estantes para colocar os livros. É um momento que os alunos gostam muito, mas infelizmente é muito pouco pela grande necessidade que temos.
Sempre que vou trabalhar um gênero textual, crônica, por exemplo, peço aos alunos que pesquisem várias crônicas em livros, jornais ou internet para leitura em sala de aula. Fazemos um rodízio para que todos os alunos leiam todos os textos pesquisados.
Agora é que estamos conseguindo alguns livros para a nossa biblioteca, mas quando quero trabalhar um pouco mais diversificada a leitura, levo os livros que tenho em casa e algumas coleções do meu filho para que os alunos leiam em sala de aula.
Outro trabalho que estamos desenvolvendo para despertar o gosto pela leitura em nossos alunos, é levá-los à Biblioteca Municipal, para que a conheçam façam seus cadastros e que peguem livros emprestados para a leitura em casa.
O que eu mais sonho é que um dia possamos ter uma biblioteca em nossa escola com um acervo rico para que nossos alunos possam ler e desenvolver o gosto pela leitura. Felizmente mesmo com poucos livros que temos, nossos alunos estão sempre pegando emprestados e lendo. Devolvem e pegam outro, sempre motivados por nós professores.
Gosto muito de fazer varal de poesias com os alunos. Já fizemos sobre o meio ambiente, sobre as drogas e sobre a discriminação racial. Os alunos gostam muito de escrever poesias. No momento estou digitando todas elas, colocando no final o nome do(a) autor(a) e a série. Pretendo encaderná-las, montar um livro e colocá-lo na biblioteca da escola. Sei que essa também será uma forma de motivá-los a ler e escrever.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Fotos oficina 01
As alunas Elisandy e Mikaela da 8ª série A concentradas na realização da atividade.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Memorial
MEMORIAL DE LEITURA
Comecei a estudar com seis anos de idade. Naquela época foi uma luta para minha madrinha conseguir me matricular devido a pouca idade que tinha, mas se ela não conseguisse meu pai me levaria de volta. Ele deixou que ela me levasse para morar com ela, desde que eu pudesse estudar, pois minha mãe havia falecido um ano antes e na fazenda onde morávamos não havia escola.
Para mim a escola era como um sonho, uma novidade. Tinha muita dificuldade, mas aos poucos fui vencendo todas elas. Sempre tive mais facilidade em Português do que em Matemática.
Lembro bem de uma vez que ganhei uma coleção de livrinhos de contos infantis na escola. Para mim não tinha coisa melhor na vida do que ficar lendo e olhando aquelas gravuras coloridas. Sempre gostei de ler gibis, revistas e romances. Gostava muito de criar histórias, fantasiar.
Dos seis irmãos que éramos apenas eu estudei e vivo dos meus estudos. Amo muito o que faço e apesar das dificuldades, não me vejo realizando outro tipo de trabalho que não seja o de professora.
Comecei a estudar com seis anos de idade. Naquela época foi uma luta para minha madrinha conseguir me matricular devido a pouca idade que tinha, mas se ela não conseguisse meu pai me levaria de volta. Ele deixou que ela me levasse para morar com ela, desde que eu pudesse estudar, pois minha mãe havia falecido um ano antes e na fazenda onde morávamos não havia escola.
Para mim a escola era como um sonho, uma novidade. Tinha muita dificuldade, mas aos poucos fui vencendo todas elas. Sempre tive mais facilidade em Português do que em Matemática.
Lembro bem de uma vez que ganhei uma coleção de livrinhos de contos infantis na escola. Para mim não tinha coisa melhor na vida do que ficar lendo e olhando aquelas gravuras coloridas. Sempre gostei de ler gibis, revistas e romances. Gostava muito de criar histórias, fantasiar.
Dos seis irmãos que éramos apenas eu estudei e vivo dos meus estudos. Amo muito o que faço e apesar das dificuldades, não me vejo realizando outro tipo de trabalho que não seja o de professora.
Aparecida do Carmo de Souza. Professora de Língua Portuguesa.
Relatório 07
A noção de estilo e o objetivo da estilística.
Após realizar o estudo sobre a noção de estilo e o objetivo da estilística em textos e poemas, fiz um resumo juntamente com os alunos. Li todos os poemas da TP5, nos quais se percebe a estilística do som e da palavra.
Li para eles vários contos tradicionais e modernos, ressaltando as características de ambos.
Elaboraram o esquema prévio para a estrutura do texto narrativo que seria produzido por eles.
Após realizar o estudo sobre a noção de estilo e o objetivo da estilística em textos e poemas, fiz um resumo juntamente com os alunos. Li todos os poemas da TP5, nos quais se percebe a estilística do som e da palavra.
Li para eles vários contos tradicionais e modernos, ressaltando as características de ambos.
Elaboraram o esquema prévio para a estrutura do texto narrativo que seria produzido por eles.
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